Vereador de Cordeiro, Matheus Mattos, é afastado do cargo por suspeita de fraude em licitação; Prefeito também é investigado
fraude em licitação
Vereador de Cordeiro, Matheus Mattos, é afastado do cargo por suspeita de fraude em licitação; Prefeito também é investigado
De acordo com o MPRJ, Matheus Mattos utilizou a empresa Vitor Pinho Florêncio como "laranja" para beneficiar sua própria distribuidora de bebidas nas licitações promovidas pelo município.
Segundo ação, vereador é proprietário de uma distribuidora que foi beneficiada nas licitações conduzidas pelo município de Cordeiro - Foto: Reprodução/Redes sociais
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Vereador de Cordeiro, Matheus Mattos, é afastado do cargo por suspeita de fraude em licitação; Prefeito também é investigado
O vereador Matheus Mattos (PP) foi afastado por 90 dias pela Justiça por suspeita de fraude em licitação em Cordeiro. A investigação do MPRJ aponta que ele teria utilizado uma empresa laranja para beneficiar sua distribuidora de bebidas em contratos da Exposição Agropecuária da cidade. O prefeito Leonan Lopes Melhorance (PL) e outros envolvidos também são investigados.
Gerado em: 19/02/2025
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CORDEIRO – A Justiça determinou o afastamento por 90 dias do vereador Matheus Mattos (PP), na última segunda-feira (17), por suspeita de fraude em licitação. A decisão atende a uma ação movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Cordeiro, e ainda cabe recurso.
O vereador é investigado, junto ao prefeito Leonan Lopes Melhorance (PL), à empresa 34.780.597 Vitor Pinho Florêncio e a Gilson Tomaz, por supostas irregularidades em contratos para o fornecimento de bebidas e gelo para a Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial de Cordeiro, nos anos de 2023 e 2024.
Investigação aponta fraude nas licitações
De acordo com o MPRJ, Matheus Mattos utilizou a empresa Vitor Pinho Florêncio como “laranja” para beneficiar sua própria distribuidora de bebidas nas licitações promovidas pelo município. A prática configuraria violação à Lei Orgânica Municipal e aos princípios da istração Pública.
A investigação revelou que antes mesmo da realização do processo licitatório, já havia indicações de quem venceria o contrato, o que reforçou as suspeitas de esquema fraudulento e direcionamento. O MPRJ também apontou que houve demora na criação da Comissão de Ética e Decoro na Câmara Municipal para apurar a conduta do vereador, o que reforçou a necessidade do afastamento cautelar.
Prefeito e demais envolvidos também são investigados
O prefeito Leonan Lopes Melhorance (PL) e os demais citados na ação respondem por ato de improbidade istrativa. Caso as acusações sejam confirmadas, os investigados podem enfrentar perda do cargo, inelegibilidade e outras sanções previstas em lei.
Até o momento, Matheus Mattos não se manifestou sobre a decisão em suas redes sociais.