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Operação Farra Brasil 14: PF mira quadrilha que fraudava benefícios pelo CAIXA TEM na Região dos Lagos
A Polícia Federal cumpriu 23 mandados no estado do Rio de Janeiro, incluindo cidades da Região dos Lagos, para desmantelar uma quadrilha que fraudava o CAIXA TEM com apoio de funcionários da Caixa e lotéricas. Estima-se que o golpe tenha causado prejuízos bilionários. Os suspeitos poderão pegar até 40 anos de prisão.
Gerado em: 15/04/2025
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RIO DE JANEIRO – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (15), a Operação Farra Brasil 14, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes de benefícios sociais por meio do aplicativo CAIXA TEM. A ação atinge diretamente cidades da Região Metropolitana e da Região dos Lagos, incluindo Macaé e Rio das Ostras.
Ao todo, cerca de 80 agentes da PF cumprem 23 mandados de busca e apreensão em sete municípios fluminenses: Niterói, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Macaé e Rio das Ostras. Além das buscas, a Justiça Federal determinou medidas cautelares diversas da prisão contra 16 investigados.
As investigações contaram com o apoio da CEFRA e da Corregedoria Regional da Caixa Econômica Federal no RJ.
De acordo com as investigações, os criminosos cooptavam funcionários da Caixa Econômica Federal e de casas lotéricas, que recebiam propinas para conceder o às contas sociais de terceiros, geralmente beneficiários de programas como Auxílio Emergencial, FGTS e Seguro Desemprego. Com isso, o grupo movimentava valores expressivos, causando graves prejuízos aos cofres públicos.
A Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias Eletrônicas da PF revelou que, desde a criação do aplicativo CAIXA TEM, em abril de 2020, já foram registrados aproximadamente 749 mil processos de contestação, com ressarcimento superior a R$ 2 bilhões por parte da Caixa. As investigações contaram com o apoio da CEFRA e da Corregedoria Regional da Caixa Econômica Federal no RJ.
Os investigados vão responder por organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa e iva e inserção de dados falsos em sistemas de informação, crimes cujas penas somadas podem ultraar 40 anos de prisão.