MIRACEMA – A disputa pela prefeitura de Miracema segue acirrada, mesmo após o encerramento das eleições municipais. A prefeita eleita, Alessandra Freire (Republicanos), e o candidato derrotado, Charles Magalhães (PP), continuam em embates, agora no âmbito jurídico.
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Charles, que perdeu nas urnas, abriu uma ação acusando Alessandra de suposta compra de votos, alegando que a prefeita eleita teria oferecido vantagens a eleitores e não cumprido com o prometido. Em resposta, Alessandra Freire decidiu contra-atacar judicialmente, levando à Justiça acusações contra o ex-adversário.
De acordo com o advogado da prefeita eleita, Márcio Alvim, Charles teria praticado “desinformação dolosa e misoginia” durante a campanha, associando Alessandra a grupos criminosos do Rio de Janeiro, além de acusá-la de assédio moral envolvendo a empresa Santa Verônica, de propriedade de Fernando Aquino, vice na chapa de Charles. Alessandra alega que a empresa foi usada de forma indevida com fins eleitoreiros.
Com isso, Alessandra solicita à Justiça Eleitoral a inelegibilidade de Charles Magalhães e Fernando Aquino, reforçando as acusações através de Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes). Os casos estão em tramitação na 112ª Zona Eleitoral de Miracema.
A continuidade das disputas judiciais mantém o clima eleitoral tenso na cidade, com possíveis desdobramentos que podem afetar os cenários político e istrativo de Miracema. Para os juízes locais, que imaginavam que o trabalho havia terminado com a apuração das urnas, o resultado final parece ter sido apenas o início de um longo processo.
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