Secretaria de Saúde confirma morte por Febre do Oropouche em Paraty e Macaé; RJ soma três óbitos em 2025
Febre do Oropouche
Secretaria de Saúde confirma morte por Febre do Oropouche em Paraty e Macaé; RJ soma três óbitos em 2025
Vítimas são duas mulheres, de 23 e 34 anos, moradoras de Paraty e Macaé; Estado já registra mais de 1,5 mil casos da doença transmitida pelo mosquito maruim.
Vítimas são duas mulheres, de 23 e 34 anos, moradoras de Paraty e Macaé
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Secretaria de Saúde confirma morte por Febre do Oropouche em Paraty e Macaé; RJ soma três óbitos em 2025
O estado do Rio de Janeiro confirmou mais duas mortes por Febre do Oropouche, totalizando três óbitos em 2025. As vítimas são mulheres de Paraty e Macaé. Com mais de 1.500 casos, autoridades reforçam a importância da prevenção contra o mosquito transmissor.
Gerado em: 22/05/2025
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PARATY – A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou nesta semana duas mortes por Febre do Oropouche ocorridas em março: uma em Paraty, na Costa Verde, e outra em Macaé, no Norte Fluminense. As vítimas são duas mulheres, de 23 e 34 anos, que apresentaram sintomas no mesmo período, foram internadas, mas não resistiram às complicações da doença.
Segundo a pasta, as amostras foram analisadas pelo Laboratório Noel Nutels (Lacen-RJ). As mortes elevaram para três o total de óbitos no estado em 2025. Ainda de acordo com a secretaria, não houve novos registros graves ou mortes desde março nos dois municípios.
A Febre do Oropouche é transmitida pelo mosquito maruim, também conhecido como “mosquito pólvora”. A doença provoca sintomas semelhantes aos da dengue, como febre alta, dores musculares e articulares, calafrios, náuseas e vômitos, com duração de até sete dias. Crianças, idosos e pessoas com comorbidades estão entre os grupos mais vulneráveis a complicações.
De janeiro até 21 de maio deste ano, o estado do Rio de Janeiro já registrou 1.581 casos da doença, concentrados principalmente em Cachoeiras de Macacu (649), Macaé (502), Angra dos Reis (320), Guapimirim (168) e Paraty (131). Em 2024, haviam sido confirmados 128 casos – a maioria em Piraí.
A FioCruz alerta que não há tratamento específico para a Febre do Oropouche. O manejo clínico é baseado em repouso, hidratação e medicamentos sintomáticos, sempre com acompanhamento médico. A prevenção segue os mesmos moldes do combate à dengue, com uso de roupas protetoras, repelentes, telas em janelas e eliminação de criadouros.