GUAPIMIRIM – A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a execução do policial militar Uillian de Oliveira, de 44 anos, morto a tiros na manhã da última quarta-feira (11) quando chegava em casa, na Vila Olímpia, em Guapimirim. O crime, cometido em plena luz do dia, foi registrado por câmeras de segurança e chocou moradores da região. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
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Uillian era cabo da Polícia Militar e atuava no 34º BPM (Magé), onde estava lotado desde 2021. Com 12 anos de serviço na corporação, o policial retornava de um plantão no momento em que foi atacado. Segundo informações preliminares, os criminosos agiram de forma coordenada e brutal.
Uma das principais linhas de investigação aponta que o assassinato pode ter sido uma retaliação promovida por traficantes do Comando Vermelho (CV). A facção criminosa atua com força em bairros de Magé, área onde Uillian era conhecido por participar de operações contra o tráfico de drogas. No dia 30 de maio, o batalhão em que o policial servia realizou uma grande apreensão de entorpecentes justamente na Vila Olímpia, bairro onde ele morava.
De acordo com a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o carro do policial é abordado por um veículo ocupado por criminosos. O primeiro atirador dispara ainda de dentro do carro. Em seguida, outro homem desce e também atira. Minutos depois, um segundo carro se aproxima e um terceiro criminoso desce, se aproxima do corpo e faz novos disparos à queima-roupa, sem chance de defesa para a vítima.
O cabo Uillian deixa esposa e uma filha menor de idade. O sepultamento ocorreu nesta quinta-feira (12), no Cemitério Nossa Senhora da Piedade, em Magé. Em nota, o 34º BPM lamentou a morte do agente: “Descanse em paz, guerreiro. Seu legado jamais será esquecido.”
A DHBF segue analisando as imagens e colhendo depoimentos. A hipótese de execução por vingança é considerada a principal, mas outras linhas investigativas não estão descartadas. A região onde o crime ocorreu vive um histórico de confrontos entre o Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro (T) pela disputa de pontos de venda de drogas, o que reforça o cenário de guerra entre facções que pode ter motivado a ação.
O crime causou revolta entre colegas de farda e familiares, que pedem justiça e o reforço da segurança para agentes da lei em áreas dominadas por facções criminosas.
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