TRAGÉDIA SE REPETE: Parque que matou jovem em Petrópolis é o mesmo onde mulher morreu em 2023 no Rio; tragédias ocorreram no brinquedo ‘Expresso do Amor’
A TRAGÉDIA SE REPETE
TRAGÉDIA SE REPETE: Parque que matou jovem em Petrópolis é o mesmo onde mulher morreu em 2023 no Rio; tragédias ocorreram no brinquedo ‘Expresso do Amor’
Mesmo equipamento, do mesmo dono, foi responsável por duas mortes em dois anos: uma em Bangu, em 2023, e outra agora em Itaipava; parque já operou em Cabo Frio e acumulava autuações.
Brinquedo Expresso do Amor, onde houve o acidente — Foto: Reprodução
Resumo
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TRAGÉDIA SE REPETE: Parque que matou jovem em Petrópolis é o mesmo onde mulher morreu em 2023 no Rio; tragédias ocorreram no brinquedo ‘Expresso do Amor’
Jovem de 19 anos morreu no mesmo brinquedo em que uma mulher de 26 anos faleceu em 2023, no Bangu Shopping. O ‘Expresso do Amor’ pertence ao mesmo dono, que opera com nomes diferentes em cidades do RJ. O parque esteve em Cabo Frio e já acumulava multas e denúncias. A Polícia Civil investiga.
Gerado em: 03/05/2025
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O parque, que atualmente utiliza o nome Crazy Park, já operou com outro nome fantasia: Super Star Park, o mesmo que foi interditado após a morte de Isabele. Na ocasião, a jovem bateu a cabeça em uma estrutura de ferro ao sair do brinquedo e morreu na hora. Assim como em Itaipava, o equipamento girava em alta velocidade quando o acidente ocorreu. Imagens gravadas por celulares mostraram a movimentação do brinquedo antes da tragédia.
Em nota, o Super Star Park à época alegou que “a vítima bateu a cabeça ao sair da atração”, e garantiu que tinha alvará e laudos de funcionamento emitidos pelo Corpo de Bombeiros. Ainda assim, o parque foi interditado pela 34ª DP (Bangu), e o caso ou a ser investigado como homicídio culposo.
Agora, dois anos depois, a história volta à tona com os mesmos elementos: o mesmo brinquedo, o mesmo tipo de parque itinerante, e a mesma negligência. A nova vítima foi lançada para fora do brinquedo em pleno funcionamento, morrendo ainda no local, em Petrópolis. O caso gerou revolta nas redes sociais e reacendeu a discussão sobre a fiscalização dos parques ambulantes, que circulam por diversas cidades do estado com históricos de irregularidades.
O parque que provocou a morte em Itaipava esteve recentemente em Cabo Frio, onde também funcionou com alvará temporário. Moradores da cidade relataram problemas em brinquedos e apontaram a precariedade da estrutura do parque, que hoje é alvo de uma investigação da Polícia Civil de Petrópolis. A Prefeitura cassou o alvará de imediato.
Duas mortes, dois anos, mesmo brinquedo, mesmo dono. O ‘Expresso do Amor’ virou símbolo de descaso, e as autoridades agora tentam entender como o mesmo equipamento voltou a funcionar sem que medidas preventivas fossem tomadas após a tragédia de 2023.