SÃO PEDRO DA ALDEIA –A saúde pública do município vive um dos momentos mais críticos da história recente, mesmo após o prefeito Fábio do Pastel ter recebido R$ 15 milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) apenas nos primeiros cinco meses de 2025. A denúncia feita pelo Portal Cabo Frio em Foco e amparada em documentos oficiais revela um cenário alarmante de ineficiência, abandono e suspeita de má gestão dos recursos públicos.
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De acordo com o Balanço Orçamentário do Fundo Municipal de Saúde, obtido junto à própria prefeitura, os recursos – oriundos em grande parte de emendas parlamentares com destinação obrigatória – não se refletiram em nenhuma melhoria visível no atendimento à população. Muito pelo contrário: faltam medicamentos, exames, insumos básicos e dignidade para quem busca socorro nas unidades da rede pública.
Ainda mais revoltante é o contraste com os números de 2024: o município teve um orçamento de R$ 107 milhões na saúde. Mesmo com essa robusta verba, os mesmos problemas persistem, apontando para uma gestão que parece incapaz – ou desinteressada – em aplicar corretamente os recursos.
A indignação se espalha pela cidade e chegou até o alto escalão da prefeitura. A secretária de Saúde, Maria Márcia, reagiu com ataques a quem denunciou o descaso, atitude que apenas comprova o desconforto diante da cobrança por transparência. Se há dinheiro, mas não há atendimento, é dever da gestão explicar com clareza o destino dessa verba.
Até o momento, o prefeito Fábio do Pastel não apresentou qualquer prestação de contas pública que detalhe onde e como foram utilizados os mais de R$ 15 milhões já recebidos em 2025. O silêncio do chefe do Executivo e o estado de calamidade nas unidades de saúde alimentam ainda mais a suspeita de que os recursos estão sendo mal utilizados – ou simplesmente desperdiçados.
A população aldeense continua enfrentando fila para exames, falta de médicos, atendimento precário e o completo colapso da saúde básica. Enquanto o prefeito se esquiva de responder e terceiriza responsabilidades, crianças, idosos e trabalhadores padecem em postos sucateados, onde até um simples remédio para dor está em falta.
A gravidade da situação exige uma resposta imediata. A cidade não pode mais aceitar que um governo que tanto arrecada entregue tão pouco – ou nada – em troca.
Além dos R$ 15 milhões em 2025, o orçamento da saúde em 2024 ultraou R$ 107 milhões, conforme relatório assinado pela secretária de Saúde, Maria Márcia, e pela contadora do Fundo Municipal de Saúde. Apesar disso, a gestão não apresentou qualquer detalhamento público sobre a destinação desses recursos.
A reportagem publicada no último domingo causou forte incômodo nos bastidores do governo. A secretária Maria Márcia, mais uma vez, respondeu com ataques em vez de apresentar soluções — comportamento que expõe o desconforto de uma gestão cada vez mais pressionada por falta de resultados concretos.
Enquanto isso, a população aldeense segue sem o a exames, consultas e procedimentos básicos, mesmo diante de um dos maiores orçamentos da saúde da região. O prefeito Fábio do Pastel ainda não explicou como e onde foram aplicados os recursos milionários oriundos do FNS, aumentando as suspeitas de má gestão ou possível desvio de finalidade.
A prestação de contas à população não é um favor: é um dever constitucional. Em vez de silenciar críticas, o governo municipal precisa agir com transparência e responsabilidade, especialmente quando se trata de vidas humanas.
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