A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (13) uma operação contra uma organização criminosa suspeita de compra de votos e lavagem de dinheiro na Baixada Fluminense. Estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu e no município do Rio de Janeiro.
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Entre os alvos da operação estão o secretário estadual de Transportes, Washington Reis, e o atual prefeito de Duque de Caxias, Wilson Reis, ambos filiados ao MDB. Equipes da Polícia Federal estiveram nas residências dos dois para cumprir as ordens judiciais.
As investigações começaram em outubro, após a prisão em flagrante de um homem em Duque de Caxias, que estava em posse de R$ 1,9 milhão em espécie, sob suspeita de compra de votos. Com o avanço das apurações, a polícia descobriu a existência de uma quadrilha que, há anos, financiava campanhas eleitorais de forma ilegal, utilizando recursos provenientes de contratos públicos.
De acordo com os investigadores, o esquema envolvia empresas contratadas pelo poder público, que reavam dinheiro para agentes políticos em troca de contratos e outros benefícios. A prática tinha como objetivo manter a hegemonia do grupo nos municípios da Baixada Fluminense.
Os crimes sob investigação incluem organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro. A operação, segundo a Polícia Federal, busca desarticular o grupo e obter mais provas sobre o esquema.
A operação ocorre em meio a um momento de tensão política na região, já que Washington Reis e Wilson Reis são figuras de destaque no cenário local. A investigação lança luz sobre práticas ilegais que, se confirmadas, podem trazer consequências graves para os envolvidos e para o cenário político da Baixada Fluminense.
Investigações
As investigações começaram em outubro, quando um homem foi preso em flagrante em Duque de Caxias, com R$ 1,9 milhão em espécie, sob suspeita de compra de votos.
De acordo com as investigações, o grupo movimentou cifras milionárias para financiar, ilicitamente, campanhas de candidatos a cargos políticos.
Há indícios de que empresas contratadas pelo poder público eram utilizadas para favorecer agentes políticos em suas campanhas, com o fim de manter a hegemonia do grupo nesses municípios.
Os crimes investigados incluem organização criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
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